A noite desta segunda-feira ficou marcada por uma notícia que apanhou Portugal de surpresa e gerou preocupação generalizada. Marcelo Rebelo de Sousa, Presidente da República, de 76 anos, deu entrada de urgência no Hospital de São João, no Porto, após se sentir mal no regresso de uma deslocação oficial.
Tudo aconteceu depois de o chefe de Estado ter regressado de Amarante, onde marcou presença nas cerimónias fúnebres de António Mota, ex-líder da Mota-Engil. Já ao final da tarde, Marcelo começou a sentir-se indisposto, com fortes dores abdominais e vómitos, sintomas que levaram a equipa médica da Presidência a agir de imediato.
Segundo informações avançadas pela TVI/CNN, o Presidente sofreu uma paragem de digestão e a situação clínica exigiu avaliação hospitalar urgente. Face ao quadro apresentado, os médicos decidiram encaminhá-lo para o Hospital de São João, onde se encontra a realizar exames detalhados. De acordo com a mesma fonte, não está descartada a necessidade de uma intervenção cirúrgica, podendo esta complicação estar relacionada com um problema de saúde antigo, uma vez que Marcelo já foi operado no passado a duas hérnias inguinais.
Num comunicado oficial, a Presidência da República esclareceu a decisão tomada pela equipa médica: “Os médicos da Presidência entenderam que, antes de fazer a viagem de regresso a Lisboa, seria melhor proceder a exames médicos, que estão neste momento em curso pela equipa médica deste hospital do Serviço Nacional de Saúde.”
A notícia espalhou-se rapidamente, gerando uma onda de mensagens de preocupação e apoio ao Presidente, conhecido pela sua proximidade com os portugueses, pela agenda intensa e pela constante presença no terreno, muitas vezes sem descanso.
Até ao momento, não foram divulgadas declarações oficiais sobre a evolução do estado de saúde de Marcelo Rebelo de Sousa, mas o país permanece atento, aguardando novas informações.
Portugal prende a respiração enquanto o Presidente é acompanhado de perto pela equipa médica, num momento que lembra a fragilidade humana mesmo nos cargos mais altos do Estado.
